Santa Catarina alcançou no segundo trimestre de 2025 a menor taxa de desemprego desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), iniciada em 2012. O índice de desocupação no estado foi de apenas 2,2%, o mais baixo do país no período encerrado em junho, segundo dados divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira (15).
O desempenho catarinense ficou bem abaixo da média nacional, que atingiu 5,8% no mesmo trimestre. Santa Catarina mantém, assim, a liderança no ranking nacional de menor taxa de desemprego entre todas as unidades federativas.
“O melhor programa de transformação social é o emprego. É com trabalho que a gente dá liberdade para a pessoa empreender e mudar de vida. Esse resultado mostra que estamos no caminho certo”, afirmou o governador Jorginho Mello.
Desemprego em queda e mercado aquecido
Em comparação ao trimestre anterior, quando o estado registrou taxa de 3%, houve uma redução significativa, reforçando o bom momento do mercado de trabalho em SC. Desde o segundo trimestre de 2022, a taxa de desemprego caiu 40,5% no estado.
“Nunca tivemos um cenário tão positivo. Os números mostram uma gestão eficiente e comprometida com oportunidades, renda e dignidade para os catarinenses”, destacou o secretário de Estado do Planejamento, Fabrício Oliveira.
Destaques nos indicadores de trabalho
Além da baixa desocupação, Santa Catarina também lidera em outros indicadores relacionados ao mercado de trabalho:
- Menor taxa de trabalhadores desalentados do país: apenas 0,3% da população, frente a uma média nacional de 2,5%;
- Menor taxa de informalidade: 24,7%, enquanto a média brasileira é de 37,8%. Distrito Federal (28,4%) e São Paulo (29,2%) seguem na sequência;
- Menor taxa de subutilização da força de trabalho: 4,4%, contra 14,4% na média do Brasil.
Esses índices demonstram não só a geração de empregos, mas também a qualidade e formalização das vagas no estado.
Rendimento e crescimento por setor
O rendimento médio habitual em Santa Catarina chegou a R$ 4.077,00, valor 17,3% acima da média nacional (R$ 3.477,00). O estado tem hoje a 4ª maior média salarial do Brasil, ficando atrás apenas do Distrito Federal (R$ 5.919,00), Rio de Janeiro (R$ 4.205,00) e São Paulo (R$ 4.170,00).
Entre os setores que mais cresceram em relação ao segundo trimestre de 2024, destacam-se:
- Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (+7,7%);
- Transporte, armazenagem e correio (+7,1%);
- Comércio, reparação de veículos e motocicletas (+5,4%).
O número de empregadores com CNPJ aumentou 12,5%, e os trabalhadores por conta própria com CNPJ cresceram 23% no período.
Regiões com desemprego abaixo da média estadual
Algumas regiões catarinenses apresentam taxas ainda menores que a média estadual:
- Oeste Catarinense: 1,2% de desemprego;
- Litoral Sul e região Serrana: 1,5%;
- Vale do Itajaí: 2,3%, próximo à média estadual.
Todas as regiões de Santa Catarina registraram queda na taxa de desocupação em relação ao segundo trimestre de 2024. A Região Metropolitana teve destaque com um aumento de 13% na população ocupada.
Acompanhamento dos dados
A Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan), por meio da Diretoria de Políticas Públicas, mantém boletins atualizados sobre os indicadores econômicos do estado. Os relatórios podem ser acessados em: www.seplan.sc.gov.br/indicadores-e-boletins-economicos.