As obras de pavimentação da Serra do Corvo Branco, que liga os municípios de Urubici e Grão-Pará, já ultrapassaram 40% de execução. A intervenção, aguardada há décadas, está dividida em três segmentos, com destaque para os trechos 1 e 3, que apresentam ritmo acelerado.

No segmento 1 — que vai do início do trecho não pavimentado até o corte em rocha, em Urubici — e no segmento 3 — do pé da serra até o início do asfalto em Grão-Pará —, as etapas de drenagem e terraplenagem estão praticamente concluídas. No terceiro trecho, cerca de 1,5 km da base e da imprimação já foram finalizados, restando apenas a aplicação da camada final de asfalto.

Para intensificar os trabalhos, por determinação do governador Jorginho Mello, um britador está sendo instalado no canteiro de obras, que já conta com uma usina de concreto em operação.

“Vamos acelerar o trabalho. Essa estrada aqui era só buraco, agora estamos revitalizando. São mais de nove quilômetros de pavimentação, parte em asfalto, parte em concreto. Vai ser uma nova rodovia, mais segura, cortando esse lugar lindo”, afirmou o governador.

Segundo o secretário estadual de Infraestrutura e Mobilidade, Jerry Comper, a expectativa é de que os segmentos 1 e 3 sejam entregues com mais agilidade, graças ao reforço dos equipamentos e equipes. Já o segmento 2, que vai do corte em rocha até o pé da serra, teve o ritmo de obras intensificado após a interdição total da via, iniciada em 10 de março.

Atualmente, estão sendo realizados serviços de limpeza da vegetação, remoção de blocos soltos, alargamento da plataforma e contenção de encostas, com uso de técnicas como solo grampeado, cortinas atirantadas e instalação de telas de alta resistência.

Investimentos e interdições

Mais de R$ 15 milhões já foram investidos, dos R$ 50 milhões previstos no contrato. A previsão é de que a obra continue avançando nos próximos meses, trazendo melhorias significativas para a mobilidade, o turismo e a segurança da região.

A Serra do Corvo Branco permanece interditada em um trecho de 2,5 km — entre os KMs 102,5 e 105 — sem previsão de reabertura, segundo a Secretaria de Infraestrutura. A interdição é necessária para garantir a segurança dos trabalhadores e usuários durante as obras.

Nos demais trechos, o tráfego segue no sistema “pare e siga”, conforme a necessidade. O acesso ao corte da serra e aos pontos turísticos mais altos permanece liberado para visitação.