Alesc concede Título de Cidadã Catarinense a Déa Bornhausen

Na noite da última quinta-feira (13), durante uma sessão solene, o Parlamento catarinense concedeu o Título de Cidadã Catarinense à Eudéa Barreto Bornhausen, carioca de nascimento e ex-primeira dama do Estado entre 1979 e 1982, durante o governo de Jorge Konder Bornhausen.

A proposta foi do deputado Mário Motta (PSD), que destacou a relevância desse reconhecimento, ressaltando a importante trajetória de Dona Déa, como é amplamente conhecida, no campo das ações sociais em prol dos catarinenses.

“Este é um reconhecimento mais do que merecido a uma pessoa que dedicou boa parte de sua vida ao bem-estar dos catarinenses. Como primeira dama na transição da década de 70 para os anos 80, Dona Déa deixou um legado crucial nas áreas social e de saúde em Santa Catarina. Podemos destacar a criação da Liga de Apoio ao Desenvolvimento Social Catarinense (Ladesc), que mais tarde se tornaria a Fundação Nova Vida”, afirmou Motta.

O deputado também ressaltou a contribuição de Dona Déa na área da saúde, com destaque para sua atuação no fortalecimento do Hemosc (Centro de Hematologia e Oncologia de Santa Catarina). “Ela foi fundamental na criação de um complexo hospitalar com destaque nacional nas áreas de oncologia, hematologia e hemoterapia, que hoje é o Complexo Hospitalar Vilson Kleinümbing”, completou Motta. Para ele, a homenagem deveria ter ocorrido há muito tempo. “Esta honraria foi aprovada por unanimidade e agradeço ao governador por sancionar a lei que confere a Dona Déa o título de cidadã catarinense”, afirmou.

Visivelmente emocionada, a homenageada agradeceu a distinção, enfatizando seu amor por Santa Catarina. “É uma honra ser reconhecida com o título de cidadã catarinense, pois vim para Santa Catarina e nunca mais sai daqui. Santa Catarina é minha terra”, disse Dona Déa.

Paulo Bornhausen, secretário estadual de Articulação Internacional e Projetos Estratégicos e um dos filhos de Dona Déa, também se pronunciou, destacando o papel importante que sua mãe desempenhou ao lado de seu pai na vida pública. “Esta honraria é uma forma de reconhecer toda a dedicação de minha mãe a Santa Catarina. Ao acompanhar meu pai, ela realizou um trabalho relevante nas áreas social e da saúde no estado”, observou.

A solenidade, realizada na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), foi conduzida pelo deputado Mário Motta e contou com a presença de familiares e amigos de Dona Déa, incluindo seus filhos Paulo, Rafael e Fernanda.

Biografia
Eudéa Barreto Bornhausen nasceu no Rio de Janeiro e formou-se em Direito pela PUC/RJ, com especialização na Universidade de Sorbonne, na França. Chegou a Santa Catarina em 1961 e casou-se com Jorge Konder Bornhausen, com quem teve quatro filhos: Rafael, Fernanda, Irineu Neto e Paulo Bornhausen. Ela é avó de seis netos e bisavó.

Como primeira dama, fundou a Liga de Apoio ao Desenvolvimento Social Catarinense (Ladesc), atual Fundação Nova Vida, com o objetivo de unificar e fortalecer as instituições sociais, com foco no atendimento a crianças em situação de vulnerabilidade. Além disso, foi responsável pelo fortalecimento da Fundação de Apoio ao Hemosc/Cepon, liderando a construção de um complexo hospitalar que se tornou referência nacional nas áreas de oncologia, hematologia e hemoterapia, hoje conhecido como Complexo Hospitalar Vilson Kleinümbing.

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